Ao longo da narrativa bíblica podemos perceber que Deus é
relacional, ou seja, ele se mostra como um Deus que deseja relacionar-se
conosco, suas criaturas.
Oséias 6:3 nos ensina: “Conheçamos o Senhor; e prossigamos
em conhecê-lo. Tão certo como nasce o sol, ele aparecerá; virá para nós como as
chuvas de inverno, como as chuvas de primavera que regam a terra.” O profeta
falava a um povo que precisava ouvir do amor de Deus, pois naquela ocasião, não
muito diferente de nossos dias, havia grande desordem social, violência
desenfreada, anarquia, corrupção... além disso tudo, o povo havia se afastado
de Deus.
Podemos perceber que o profeta Oséias, falando em nome do
Senhor, aponta o caminho a seguir: conhecer a Deus, e prosseguir em conhecê-lo.
Não um conhecimento simples, apenas de que ele existe, mas um conhecimento
profundo, um relacionamento íntimo e sincero com o Deus que é pessoal, e que se
alegra quando é buscado.
Oséias nos mostra ainda, que conhecer a Deus é como o amanhecer
de um novo dia, como a chuva que prepara a terra para que a semente floresça,
ou seja, o conhecimento relacional com Deus abre as portas para novas
possibilidades em nossas vidas, um novo amanhecer, que surge após a escura e
fria noite, e traz a luz do sol que fará brotar a semente que foi regada com a
chuva que o pai proveu.
Hoje, podemos conhecer a esse Deus que se fez conhecido em
seu filho Jesus Cristo.
O evangelho de João em 17.3 diz: “E a vida eterna é esta:
que conheçamos a ti como único e verdadeiro Deus, e a Jesus Cristo a quem
enviaste”.
Conhecer a Deus não é apenas a solução para os problemas de
um povo aflito, mas conhecer a Deus é a certeza do maior presente que se
poderia ganhar, do maior milagre que se poderia viver, a vida eterna.
Não há alegria maior do que esta, a certeza de que iremos
morar eternamente com Deus.