Quando penso
em fermento, lembro-me de minha infância, das vezes que minha mãe me mandava à
padaria para comprar fermento, para fazer um pão que era muito gostoso. Fermento
é o item que faz a massa crescer, por isso sua extrema importância.
Neste texto (Mt
16.6-12) os discípulos, mais uma vez mostram-se desatentos quanto ao que o
mestre desejava lhes ensinar. Eles haviam visto duas grandes multiplicações de
pães há pouco tempo e por isso, deveriam perceber que Jesus não estava
preocupado com o fornecimento de pão (Mt 6.7).
Jesus estava
alertando sobre as doutrinas que podem fazer muito mal a nós (Mt 6.12), assim
como um fermento ruim pode estragar toda massa.
Os fariseus
eram os legalistas que reduziam a religião à forma e a cerimônia, já os
saduceus eram os racionalistas que negavam os elementos sobrenaturais da religião.
Hoje, em nosso
mundo plural, é muito fácil reduzirmos nossa adoração a uma formatação cúltica
que não nos traz vida alguma, mas apenas a sensação de cumprimento de um rito
religioso, e por conseqüência, perdermos a sensibilidade ao novo de Deus para nós.
Ao utilizar
também a figura do fermento, o apóstolo Paulo escreveu em sua carta aos Coríntios:
Não
é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa
toda? Expurgai o fermento velho, para que sejais massa nova, assim como sois sem fermento.
Porque Cristo, nossa páscoa, já foi sacrificado. 1 Co 5.6,7
Temos que expurgar de nós o que é velho, o que nos contamina, renovar nosso
entendimento, para vivermos uma adoração real e ativa, preocupada não apenas
em alimentar os outros como nosso serviço, mas que nos faz atentos a ouvir a voz do mestre e viver
segundo o seu querer.
Servimos a um
Deus vivo! Ele é a vida! Ele tem vida para nós.