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MINISTÉRIO CEIFEIROS

Então, disse aos seus discípulos: A seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros. Mt 9.37

MISSÃO KERIGMA

VIVENDO UM EVANGELHO VIVO E QUE PROCLAMA A PALAVRA DE DEUS. Saiba Mais...

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Como você é visto pelas pessoas?

Será que devemos nos importar com a imagem que as pessoas têm de nós?

Mateus 5.16
Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus".

Vivemos em uma sociedade onde muitas vezes somos levados a não considerar o que os outros pensam de nós, como eles nos vêem.

Isso em nome de uma e autossuficiência que nem sempre é boa. “O que importa é o que eu penso!” “Eu me basto!” É assim que algumas pessoas pensam e tentam viver, agradando unicamente seus próprios desejos, fazendo o que vem a cabeça, sem se importar com o outro ou mesmo com a imagem que ele tem de você.

Mas isso não é uma boa prática.

No texto que lemos, Jesus nos ensina: “Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens”.
Os outros precisam ver você brilhar.

Mas que luz é essa que você deve brilhar?
Em João 8.12 Jesus nos diz: ”Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida".

Essa luz é a luz de Cristo. Precisamos brilhar a luz de Cristo para que os outros a vejam em nós.

Mas o texto de Mateus 5.16 mostra um aspecto prático e uma finalidade do brilho da luz de Cristo em nós: “para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus".

O aspecto prático refere-se à visibilidade que as boas obras devem ter. Isso não quer dizer que devemos fazer algo para aparecer, mas que temos não podemos deixar de fazê-las, pois se assim fosse a luz de Cristo não seria visível aos outros. 

Devemos então buscar fazer obras boas não por nós mesmos, mas pelos outros.

Neste sentido, Tiago 2.26 vai nos ensinar que “a fé sem obras está morta”.  Aqueles que são da fé precisam viver de maneira diferente.  Ser vistos como pessoas que fazem algo diferente, como aqueles que não pensam somente em si mesmos, mas que pensando no outro, fazem a luz de Cristo brilhar em suas vidas.

Quanto à finalidade, o brilho da luz de Cristo deve sempre glorificar ao Pai. Tudo que fazemos deve glorificar a Deus. O próprio João Batista em João 3.30, testemunhando sobre Jesus, declarou: “convém que Ele cresça e eu diminua”. Nossa vida, nossas ações, nossos ministérios nunca devem visar a glória ou reconhecimento pessoal, mas em tudo devem glorificar ao Pai.

Sim, devemos nos importar com a imagem que as pessoas têm de nós, pois devemos viver de acordo com o que cremos. Se cremos em Cristo, nossas vidas devem fazer diferença onde quer que estejamos, para que os outros vejam a luz de Cristo em nós, e assim, glorifiquemos ao nosso Deus.

Pense nisso, Deus te abençoe, fique na Paz.


Por um Cristianismo Solidário

2Co 8.7 – “Todavia, assim como vocês se destacam em tudo: na fé, na palavra, no conhecimento, na dedicação completa e no amor que vocês têm por nós, destaquem-se também neste privilégio de contribuir.”

Em 2Co 8.7, o apóstolo Paulo está ensinando aos cristãos em Corinto sobre como deveria ser a vida cristã deles. Uma vida de fé, de palavra, de conhecimento, dedicação, de amor, mas também é preciso uma vida de doação.

Doação que só tem sentido quando é direcionada às necessidades do próximo. Não apenas o doar de um valor, mas principalmente o doar de si mesmo por quem está em situação de carência.

A palavra traduzida por contribuir é χάριτι (/chariti/), que traz em seu significado a ideia de “trabalho gracioso”.

Para uma vida cristã adequada é preciso fé, palavra, conhecimento, dedicação, amor, mas tudo isso só tem sentido quanto eu volto os meus olhos para o próximo e me dôo graciosamente por ele.

Não estou dizendo aqui que nós não devamos ofertar o que é material para o próximo, seja qual for a necessidade que meu irmão tem, se eu posso ser mão de Deus na vida dessa pessoa, eu devo faze-lo, com o meu melhor.

Nos versos de 1 a 4 de 2 Coríntios 8, o apóstolo cita o exemplo dos irmãos da Macedônia, que mesmo em tempos de severa tribulação e extrema pobreza puderam transbordar de rica generosidade, chegando a suplicar de modo insistem, para que pudessem ser participantes de ministério. Há de se considerar o verso 5 que diz que aqueles irmãos entregaram-se primeiramente ao Senhor e, depois, a nós. Doar-se primeiramente ao Senhor aponta para a vida de consagração daqueles irmãos, que era observada antes mesmo de pensar no próximo.

De fato, fazer apenas por fazer não tem sentido algum. Ofertar, ajudar, socorrer, apenas por uma obrigação, ou para alcançar algum tipo de reconhecimento não agrada ao coração do Pai.

Salmo 51. 16, 17 e 19 - “Não te deleitas em sacrifícios nem te agradas em holocaustos, se não eu os traria. Os sacrifícios que agradam a Deus são um espírito quebrantado; um coração quebrantado e contrito, ó Deus, não desprezarás. Então te agradarás dos sacrifícios sinceros, das ofertas queimadas e dos holocaustos; e novilhos serão oferecidos sobre o teu altar.”

O salmista Davi sabia que o sacrifício por si só não agradaria ao Senhor. Ele se agradaria de um espírito e coração quebrantado e contrito. Para ai sim, uma vez que a motivação estiver correta, o verso 19 diz: “Então te agradarás dos sacrifícios sinceros...”. Deus somente se agrada do que fazemos quando o nosso coração está sincero e quebrantado.

Esse é um padrão encontrado em toda a extensão da Palavra. Mesmo em Gênesis, por exemplo, no capítulo 4, versos 4 e 5, o texto nos diz o seguinte: “Abel, por sua vez, trouxe as partes gordas das primeiras crias do seu rebanho. O Senhor aceitou com agrado Abel e sua oferta, mas não aceitou Caim e sua oferta...” É importante perceber que a estrutura do texto nos mostra a pessoa e o produto, ou seja, o Senhor avaliou a Abel, antes de receber sua oferta, assim como perscrutou Caim, antes de voltar-se para sua oferta.

Devemos ser solidários, ofertar o que temos e a nós mesmos por nossos irmãos. Gl 6.2  diz: “Levem os fardos pesados uns dos outros e, assim, cumpram a lei de Cristo.” Se sabemos que há irmãos com o fardos pesados, nós devemos ser os que os ajudam a aliviá-los.

O Senhor, que olha a intenção dos nossos corações, deseja que vivamos um cristianismo solidário, pensando no próximo, doando-nos graciosamente, não apenas por uma suposta “obediência obrigatória”, mas como o fruto de um coração transformado que demonstra os valores do Reino de Deus.


Paciência para Vencer

Salmos 40. 1
NVI – Coloquei toda a minha esperança no Senhor; ele se inclinou para mim e ouviu o meu grito de socorro.
ARC – Esperei com paciência no Senhor, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor.

Vivemos em um mundo onde tudo é muito rápido!
Isso tem gerado pessoas apressadas. Impacientes.
Vivemos uma geração miojo. Aqueles que preferem fast food.

A alta velocidade da vida moderna gera muitas pessoas estressadas, impacientes.
Ilustrações: - Ultrapassagem perigosa – viola a lei – risco de morte
                         - Botão do elevador
                         - Impaciência com idosos
                         - Fila do Mercado
Queremos tudo para agora – Eclesiastes 3 – Há um tempo certo para cada propósito debaixo do céu.

Situações ligadas à falta de paciência
                         - Frustração
                         - Irritação
                         - Raiva
                         - Estresse
                         - Violência
                         - Falta de bom critério
                         - Dificuldades Financeiras
                         - Perda de Amigos
                         - Fator de Risco à Hipertensão (Associação Médica Americana)
                         - Propensão à Obesidade (Pesquisa Jornal Washington Post)

Definição (Infopédia) - Paciência: Capacidade de suportar contrariedades e dificuldades com calma e tranquilidade; resignação. Exemplo: O João tem muita paciência.

PACIÊNCIA PARA VENCER

Salmo 40 - Salmo de Davi – Escreve com muita propriedade
Estimado no mais alto grau por Deus e pelos homens. Em Davi estabeleceu-se o padrão pelo qual todos os demais reis de Israel foram avaliados.
Davi foi alguém que aprendeu a ser paciente
1 Samuel 16 – História da unção de Davi, por Samuel (Deus havia rejeitado Saul – manda Samuel ir à Belém, para casa de Jesse e ungir o novo rei – passam 7 filhos – “Ainda tenho o caçula, ele está cuidando das ovelhas)- Verso 13 diz: “Samuel apanhou o chifre de óleo e o ungiu na presença dos seus irmãos...” (Davi tinha cerca de 16 anos)
Mesmo após ter sido ungido rei por Samuel, Davi teve que esperar cerca de 15 anos.
  • Foi tocar harpa para acalmar Saul.
  • Enfrentou Golias
  • Enfrentou a inveja e a perseguição do rei Saul
  • Casou com Mical
  • Fica amigo de Jonatas
  • Teve que fugir para o deserto
  • Mesmo quando teve oportunidade, Davi não se levantou contra Saul

A espera de Davi foi seu tempo de preparação.
Em Davi estabeleceu-se o padrão pelo qual todos os demais reis de Israel foram avaliados.
A paciência de Davi em saber esperar fez dele um grande homem.
1) Ser paciente faz de nós grandes homens e mulheres de Deus.


O oposto de Davi foi SaulImpaciente
Deus sempre quis ser o Rei de seu povo, mas o povo pede um rei humanoo Senhor lhes deu um rei nos moldes humanos: Saul era Alto e bonitão, de família rica. (30 anos)
Assumiu o trono sem preparo. Saul não foi treinado sobre ser paciente.
1Samuel 13 – ao defrontar-se com os Filisteus em batalha mostrou toda sua impaciência.
  • Muitos soldados inimigos “tantos soldados quanto a areia do mar
  • Soldados estavam com medo”. “Começaram a se dispersar
  • Deveria esperar o sacerdote que ofereceria sacrifício ao Senhor e após eles poderiam ir à batalha – o texto mostra a impaciência de Saul em esperar Samuel

V8 - Após sete dias ele cansa de esperar Samuel e sacrifica – V. 9 e 10 - Saul usurpou a função sacerdotal do sacrifício, que era de Samuel.
v. 13 – “Você agiu como um tolo, desobedecendo ao mandamento do Senhor
A impaciência de Saul gerou desobediência. - Consequência – v.13 “ se você tivesse obedecido, ele teria estabelecido para sempre o seu reinado sobre Israel, mas agora o seu reinado não permanecerá.
O sacrifício impaciente de Saul custou muito mais do que aquele holocausto ofertado, custou o seu reino.
2) A impaciência pode nos levar a perder o que é importante para nós.
  • Família
  • Amigos
  • Ministério
  • Emprego
  • Oportunidades


Móisés
Nm 12.3 – “Moisés era um homem muito paciente (manso), mais do que qualquer outro que havia na terra.”
  • Chamado a libertar o povo de Deus do cativeiro no Egito
  • Teve experiências singulares com Deus
  • Homem de oração (Ex 33 – Tenda do Encontro)
  • A face resplandecia

Números 20 - O povo reclama por água em Meribá (1406 a.C. – Saída do Egito 1445 a.C)
Eles estavam há 39 anos no deserto – estão há um passo da terra prometida. Mas Moisés não sabia, como nós.
Porém:
  • 39 anos aturando um povinho que só reclamava.
  • Moisés tinha acabado de perder sua irmã Miriã. (Abalado emocionalmente)
  • Busca a Deus que o manda FALAR à rocha. (Verso 8)
Números 20:8
"Pegue a vara, e com o seu irmão Arão reúna a comunidade e diante desta fale àquela rocha, e ela verterá água.

  • Ele reúne o povo, dá uma bronca e desce o sarrafo na rocha (bate duas vezes)
Números 20:10-12
Moisés e Arão reuniram a assembléia em frente da rocha, e Moisés disse: "Escutem, rebeldes, será que teremos que tirar água desta rocha para lhes dar? " Então Moisés ergueu o braço e bateu na rocha duas vezes com a vara. Jorrou água, e a comunidade e os rebanhos beberam. O Senhor, porém, disse a Moisés e a Arão: "Como vocês não confiaram em mim para honrar minha santidade à vista dos israelitas, vocês não conduzirão esta comunidade para a terra que lhes dou".

Moisés resolveu o problema da água, mas não da maneira que Deus queria.

A ordem era para FALAR e não para BATER (Diferente de Êxodo 17.6 em Refidim)
  • A consequência foi: v. 13 “Como vocês não confiaram em mim para honrar minha santidade à vista dos israelitas, vocês não conduzirão esta comunidade para a terra que lhes dou”.

Moisés deveria honrar a Deus, mas sua maneira de agir, segundo sua própria vontade impediu que Deus fosse honrado.
3) Impaciência impede que Deus seja honrado em nossas vidas.

Salmos 40. 1 - ARC – Esperei com paciência no Senhor, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor

Resumo
A paciência faz de nós grandes homens e mulheres de Deus
A impaciência pode nos levar a perder o que é importante para nós.
Impaciência impede que Deus seja glorificado em nossas vidas.

Rm 12.12 – “Alegrem-se na esperança, sejam pacientes na tribulação, perseverem na oração.”

Sl 37.7 – “Descanse no Senhor e aguarde por ele com paciência


Conselhos Bíblicos para um Feliz Ano Novo

Pv. 16.1-3, 9
1 Ao homem pertencem os planos do coração, mas do Senhor vem a resposta da língua.
2 Todos os caminhos do homem lhe parecem puros, mas o Senhor avalia o espírito.
3 Consagre ao Senhor tudo o que você faz, e os seus planos serão bem-sucedidos.
9 Em seu coração o homem planeja o seu caminho, mas o Senhor determina os seus passos.

Introdução
Vivemos em uma sociedade que enfrenta diversos problemas sociais: Saúde, Economia instável, Política, Corrupção, Violência, Desigualdades Sociais...
Além disso, cada um de nós tem suas preocupações pessoais: contas a pagar (IPVA, IPTU, renovação de matrícula, material escolar), educação das crianças, as responsabilidades, relacionamentos, a manutenção do emprego, o emprego, o ministério... tudo isso gera um estresse emocional.
Tantas preocupações acabam por causar em nós REFRAÇÃO (Física: é quando a onda passa por um meio que muda sua direção e reduz sua velocidade).
As pessoas alteram seus comportamentos: Não sair de casa, não querer conversar com os outros, evitam determinados locais, evitam certos tipos de transportes, medo de falar em público, passam a viver um isolamento social. (Pois tem o mundo em suas mãos)
Ilustração: Irmão da igreja contava de uma parenta que não saía de casa há anos, mas certo dia teve que sair para fazer um exame, com muito custo a levaram para fazer o exame, e depois a levaram ao shopping. Ela queria comprar tudo...
Tudo isso reflete na maneira como planejamos nosso futuro.

Quais seus planos para o novo ano? Será que nossos planos estão influenciados por essa gama de situações?

Se estamos apenas olhando para os problemas não conseguimos planejar e viver bem.

Jr 29.11 - Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês", diz o Senhor, "planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro.
Já que os planos de Deus são melhores, precisamos então conciliar nossos planos com os planos de Deus.

O texto que lemos encontra-se no livro de Provérbios, que é um livro de sabedoria, um livro de conselhos:
CONSELHOS BÍBLICOS PARA UM FELIZ ANO NOVO

1 Ao homem pertencem os planos do coração, mas do Senhor vem a resposta da língua.
1 - PLANEJAMENTO
Precisamos sonhar, fazer planos, ter expectativas boas.
Conversou com pessoas negativas? “Deixa a vida me levar.”
Conversar com pessoas que tem planos nos motivam.
Se você não planeja seus objetivos, você não é capaz de medir se alcançou algo ou não.
Lucas 14:28-30
28 Qual de vocês, se quiser construir uma torre, primeiro não se assenta e calcula o preço, para ver se tem dinheiro suficiente para completá-la? 29 Pois, se lançar o alicerce e não for capaz de terminá-la, todos os que a virem rirão dele, 30 dizendo: ‘Este homem começou a construir e não foi capaz de terminar’.
Falta de planejamento faz com que situações incompletas se tornem marcos que depõe contra nós.
1 Ao homem pertencem os planos do coração, mas do Senhor vem a resposta da língua.
PLANEJE, MAS SUBMETA SEU PLANEJAMENTO A DEUS.

2 – DEIXE O SENHOR TE AVALIAR EM TODOS OS CAMINHOS
2 Todos os caminhos do homem lhe parecem puros, mas o Senhor avalia o espírito.
Nós temos a estranha capacidade de nos cegarmos a nós mesmos.
Se auto iludir, achando que está fazendo algo bom, mas que não é a vontade de Deus.
Ilustração: Compra de um carro sem a esposa saber.
Da mesma forma, fazer coisas boas com motivações erradas não agrada a Deus.
Lucas 18:10-13
10 Dois homens subiram ao templo para orar; um era fariseu e o outro, publicano. 11 O fariseu, em pé, orava no íntimo: ‘Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens: ladrões, corruptos, adúlteros; nem mesmo como este publicano. 12 Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho’. 13 "Mas o publicano ficou à distância. Ele nem ousava olhar para o céu, mas batendo no peito, dizia: ‘Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador’.
Fariseu orava uma oração arrogante. Jesus avalia a história:
14 "Eu lhes digo que este homem (PUBLICANO), e não o outro, foi para casa justificado diante de Deus. Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado"
Nossos caminhos podem até parecer puros, mas o Senhor precisa nos avaliar em todos os passos.

Terceiro conselho para um feliz 2018.
3 - CONSAGRAÇÃO
3 Consagre ao Senhor tudo o que você faz, e os seus planos serão bem-sucedidos.
A chave do sucesso é a consagração ao Senhor (Dedicação).
1 Coríntios 10:31 - Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus.
Tudo que fazemos deve ser para honra e glória do Senhor.

Salmos 37:4
Deleite-se no Senhor, e ele atenderá aos desejos do seu coração.

Mateus 6:25
Portanto eu lhes digo: não se preocupem com suas próprias vidas, quanto ao que comer ou beber; nem com seus próprios corpos, quanto ao que vestir. Não é a vida mais importante do que a comida, e o corpo mais importante do que a roupa?

Provérbios 3:5,6
Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento; reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e ele endireitará as suas veredas.

Provérbios 16:9
Em seu coração o homem planeja o seu caminho, mas o Senhor determina os seus passos.
O melhor conselho para um feliz ano novo é entregar sua vida a Jesus, deixar o Senhor dirigir os seus passos.

Entrega o teu caminho ao Senhor, confie nele e mais ele fará. - Salmo 37.5



Escatologia Preterista

ANÁLISE TEXTUAL DE MATEUS 24.29-31 E 2 TESSALONICENSES 2.3-7 SEGUNDO A ÓTICA ESCATOLÓGICA PRETERISTA
Por Davi Peregrina & Victor Concolato
1.          INTRODUÇÃO
Preliminarmente, é mister trazer a baila alguns conceitos, ainda que de modo bem simples, das nuances e peculiaridades da visão escatológica preterista.
Segundo Campbell[1], são quatro os modos de se ler o apocalipse: Historicista, que considera como a carta falando sobre a história desde a morte e a ressurreição de Jesus até sua vinda como juiz; Idealista, que considera o apocalipse como princípios atemporais, mas que retratam um padrão de eventos que são repetidos ao longo da história; Futurista, que cita os acontecimentos narrados em um futuro distante, pelo menos ao ponto de vista dos leitores originais; e o nosso objeto deste estudo, a visão Preterista.
Segundo esta visão, os eventos narrados no Apocalipse seriam afetos a fatos ocorridos por volta do momento em que a carta foi escrita. Considerando esta vertente, a carta de Apocalipse teria um alto valor epocal aos cristãos do primeiro século, uma vez que teria sido escrita para aqueles.
É importante ainda citar que uma objeção que muitos se ocupam em impor a esta visão é a questão da datação da escrita do livro. As possíveis datas de sua escrita seriam 95 ou 96 d.C. ou uma mais primitiva, por volta de 68 d.C. ou seja, antes da destruição de Jerusalém em 70 d.C.
Muitos eruditos já se debruçaram sobre essa questão, sendo que a visão preterista encontra esteio na data mais antiga, anterior à destruição do templo de Jerusalém.[2]
Destarte, esclarecidos os principais pontos da visão preterista, principalmente quanto à consideração da data de escrita e o público alvo da carta de João, é possível passar a análise dos textos Mateus 24.29-31 e 2 Tessalonicenses 2.3-7 quanto ao entendimento tocante a esta visão.

2.          ANÁLISE DE MATEUS 24.29-31

O texto de Mateus 24, chamado de sermão profético de Jesus, encontra-se também registrado em marcos 13 e Lucas 21.
"Imediatamente após a tribulação daqueles dias ‘o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz; as estrelas cairão do céu, e os poderes celestes serão abalados’. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e todas as nações da terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo nas nuvens do céu com poder e grande glória. E ele enviará os seus anjos com grande som de trombeta, e estes reunirão os seus eleitos dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus.”
Buscando ater-se à seção comportada pelos versículos de 29 a 31, é claro o seu caráter escatológico quando em referência à vinda do filho homem.
Sob essas premissas, a interpretação bíblica preterista, buscando encontrar nela própria a sua interpretação[3], lê o texto de Mateus buscando encontrar significação paralela em Isaías 13.
“Advertência contra a Babilônia, que Isaías, filho de Amoz, recebeu em visão: [...] As estrelas do céu e as suas constelações não mostrarão a sua luz. O sol nascente escurecerá, e a lua não fará brilhar a sua luz. Castigarei o mundo por causa da sua maldade, os ímpios pela sua iniquidade. Darei fim à arrogância dos altivos e humilharei o orgulho dos cruéis. Tornarei o homem mais escasso do que o ouro puro, mais raro do que o ouro de Ofir. Por isso farei o céu tremer; e a terra se moverá do seu lugar diante da ira do Senhor dos Exércitos, no dia do furor da sua ira"

É notório que ambos os textos possuem linguagem semelhante, sendo que é importante considerar que no caso do texto de Isaías, tudo aquilo já tinha ocorrido contra a Babilônia, a quem a profecia é destinada de acordo com o primeiro versículo de Isaías 13.
Assim, devido a grande semelhança de linguagem, é possível que Mt 24:29-31 não necessariamente esteja se referindo a um futuro distante, mas a algo próximo aos primeiros ouvintes daquelas palavras.
A interpretação preterista utiliza dados históricos para este textos apocalípticos, no caso, a Guerra dos Judeus[4] que pode ser melhor estudada nos escritos de Flavio Josefo[5] sobre esta guerra.
Além disso, é importante ressaltar alguns outros pontos do texto de Mateus. No verso 34 do capítulo de Mateus aqui abordado, lê-se: “Eu lhes asseguro que não passará esta geração até que todas essas coisas aconteçam”. O texto por si só assegura a brevidade dos acontecimentos.
Destarte, ao refletir sob a ótica preterista no tocante a este pequeno trecho das escrituras, é possível verificar que ela é altamente pertinente.
Ademais, diante das diversas possibilidades contemporâneas de interpretação do que pode ser o Apocalipse (III Guerra mundial, desastres naturais e afins), entendê-lo como algo que já ocorreu diminui as variáveis e fortalece outros textos bíblicos que se referem à proximidade temporal da profecia àquela geração. Além disso, também aumenta a facilidade na interpretação do texto, o que é coerente, visto que Deus utiliza de sua Palavra para ensinar aos homens.


3.            ANÁLISE DE 2 TESSALONICENSES 2.3-7

“Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus. Não vos lembrais de que estas coisas vos dizia quando ainda estava convosco? E agora vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado. Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que agora o retém até que do meio seja tirado;”
2 Ts 2:3-7 Grifo Nosso

Não obstante às grandes objeções que os contrários ao preterismo possam elencar com base neste texto, é mister apresentar os argumentos favoráveis, como forma de ressaltar a plausibilidade desta forma de interpretação.
Nesta passagem, o apóstolo Paulo, que está tratando do dia do Senhor, condiciona tal evento a dois acontecimentos: a apostasia e a revelação do homem da iniquidade.
Sobre a apostasia, preteristas apontam duas possibilidades para a interpretação do termo, baseados na etimologia da palavra. A primeira interpretação traz consigo a ideia de abandono, mas este vocábulo pode  apontar, também, para a ideia de revolta.
Seguindo o argumento preterista, a revolta (apostasia) judaica contra Roma, seria o cerne que justificaria a visão no texto.
Considerando outras porções das escrituras como forma de trazer luz e embasamento a este pensamento, textos como Mt 23.32, Lc 21.21,22, At 2.19-20, estariam se referindo a uma medida de pecados de Israel que o levaria a um julgamento da parte de Deus.
Desta forma, a rebelião (apostasia) judaica contra Roma, que culmina na Guerra Judaica (já citada anteriormente) seria o resultado de uma apostasia contra Deus, o qual estaria vindo com julgamento sobre o povo judeu, em virtude de seu abandono.
Assim, segundo o argumento preterista, a apostasia mantém um duplo caráter: político e religioso, e permite situar este momento àquela época.
Sobre o homem da iniquidade, preteristas extraem do próprio texto as pistas que o permitem direcionar a uma pessoa específica do primeiro século. “E agora vós sabeis o que o detém (2 Ts 2.6) A expressão usada pelo autor (agora) condiciona temporalmente ao fato do homem da iniquidade estar sendo detido àquele momento epocal. O autor ainda deixa claro no verso 7 que o “mistério da injustiça opera”, ou seja, já estava operando, mas o homem estava sendo detido naquele momento da escrita da carta aos Tessalonicenses.
Todavia, segundo o texto aos Tessalonicenses, o homem da iniquidade que estava sendo detido precisa ser revelado. Ainda que alguns neguem que este homem seja realmente um indivíduo, o entendimento é que Paulo se refere a algo existente em sua época.
Neste ponto, preteristas apontam o imperador romano Nero como a única pessoa viva no primeiro século que possa ser apontado como o homem da iniquidade.
Nero era vivo no momento da escrita da carta; era conhecido dos Tessalonicenses, que sabiam quem é aquele que o detém (referência a não ter assumido o reinado ainda, que pertencia a Claudius); ele era notoriamente conhecido pela extrema impiedade e iniquidade. Estes argumentos históricos são alguns dos utilizados para embasar o entendimento de que Nero, o imperador Romano, era o homem da iniquidade.

4.          CONCLUSÃO

Ainda que não exista unanimidade quanto ao entendimento dos textos escatológicos, a visão preterista se apresenta com robustos argumentos que merecem ser considerados e aprendidos.
Tal falta de consenso, de maneira alguma enfraquece o texto sagrado, ao contrário, encontra na diversidade de visões, a riqueza capaz de apresentá-lo plenamente concatenado com os demais escritos canônicos.
Como já fora abordado, o entendimento da datação do Apocalipse como anterior à destruição de Jerusalém aumenta a proximidade com os cristãos daquela época, além de facilitar a interpretação do texto.
De fato, diversas são as possibilidade de interpretação dos textos canônicos que tratam das últimas coisas, todavia, cabe não apenas ao estudioso, mas a todos os cristãos, independente do seu grau de aprofundamento teológico, deixar de lado as diferenças, e assumir um papel que torna possível e seguro o caminhar rumo ao dia final, conforme já foi dito pelo antigo conselho: “Vivamos o dia de hoje como se Cristo voltasse amanhã.

5.          REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BELL, William H. Jr. A Data do Livro de Apocalipse, como isso afeta nossa interpretação? Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto. Disponível em www.monergismo.com.
CHILTON, David. A Vinda do Anticristo. Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto. Disponível em www.monergismo.com.
DEVENTER, Jack Van. A datação do Apocalipse. Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto. Disponível em www.monergismo.com.
GENTRY JR, Kenneth L. A Importância da Data do Apocalipse. Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto. Disponível em www.monergismo.com.
GENTRY JR, Kenneth L. O Anticristo. Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto. Disponível em www.monergismo.com.
GENTRY JR, Kenneth L. O Apocalipse para leigos. Tradução André de Tattos Duarte. Brasília-DF: Monergismo, 2016
GENTRY JR, Kenneth L. O Homem da Iniquidade, uma interpretação preterista pós-milenista de 2 Tessalonicenses 2. Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto. Disponível em www.monergismo.com.
MATHISON, Keith A. O Homem da Iniquidade. Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto. Disponível em www.monergismo.com.
SPROUL, R. C. Os últimos dias segundo Jesus. São Paulo: Cultura Cristã. 2002. pp 107-124



[1] No artigo denominado Quatro Interpretações de Apocalipse – Teologia Visual, do Blog Voltemos ao Evangelho, seu autor alude ao texto de Phil Campbell e Mark Barry, adaptado de “The Univeiling” studies by Phil Campbell (www.mpc.org.au). Disponível em http://voltemosaoevangelho.com/blog/2017/08/quatro-interpretacoes-de-apocalipse-teologia-visual/, consultado em 05/09/17.
[2] William H. Bell, Jr. aborda essa questão em seu artigo A Data do Livro de Apocalipse, Como isso afeta nossa interpretação (Parte1). Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto, em março/2008. Disponível em www.monergismo.com.
Kenneth L. Gentry, Jr. Trata brilhantemente do assunto em A Importância da Data do Apocalipse. Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto. Disponível em www.monergismo.com.
[3] Scriptura sacra sui ipsius interpres - Escritura se interpreta a si mesma - Lutero
[4] Entitulado Peri Tou Ioudaikou Polemou [Guerra dos judeus], foi escrito por volta de 75 d.C, foi publicado em sete livros e patrocinado pelo imperador romano Flávio Vespasiano. O preterismo se vale dele no que tange aos nomes e acontecimentos da guerra.

[5] Flavio Josefo foi um historiador judeu rico. Serviu como general contra Roma e trabalhou com o Imperador Vespasiano após se render a ele. Foi considerado um desertor ao longo da história pelos judeus por pedir que se rendessem aos romanos e abandonassem seus ideais. Seu nome, anteriormente era Yosef ben Mattityahu.




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